Corpus Christi (C): “Saber crescer, saber comungar e saber oferecer-se na Eucaristia”
Ora, diferentemente de todos os outros aprendizados, comungar não é uma é questão de instinto ou de docilidade. Saber comungar é uma questão de fé.
Homilias proferidas pelos monges do Mosteiro da Transfiguração
Ora, diferentemente de todos os outros aprendizados, comungar não é uma é questão de instinto ou de docilidade. Saber comungar é uma questão de fé.
Quando éramos crianças, fomos ensinados a fazer o sinal da cruz, a dizer “Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”, mas nos falaram, sobretudo, de Jesus. Foi ele quem, pela Encarnação, assumiu para nós o rosto de Deus. Além disso, basta entrar em uma igreja para perceber: é a cruz, muitas vezes com Jesus na cruz, que nos diz quem é Deus.
Homilia de Pentecostes (Jo 20,19-23) D. Paulo DOMICIANO, OSB A Igreja prolonga por sete semanas, inspirada na tradição judaica, a festa da Páscoa. Os cinquenta dias transcorridos entre a Páscoa e o Pentecostes são dias do Espírito. Pentecostes significou, desde cedo, um período de cinquenta dias e não uma festa Read more…
Lucas, nos Atos dos Apóstolos, e João, no seu Evangelho, apresentam-nos duas descrições muito diferentes, mas complementares, da irrupção do Espírito Santo na primeira Comunidade Cristã – a dos Apóstolos e dos primeiros discípulos. Em Lucas (At), é uma manifestação visível, admirável, barulhenta, que interfere no ambiente ao redor. Em João, tudo se volta à interioridade, como uma presença íntima. Mas, em ambos os casos, trata-se da presença do Espírito de Deus na massa humana.
Ao ver a atitude dos discípulos no momento da Ascensão, olhando para o céu, parados, sem nada compreender, a única conclusão que podemos realmente extrair do texto, é que essa história não acabou!
VI DOMINGO DA PÁSCOA – C (Jo 14,23-29) D. Paulo DOMICIANO, OSB Seguindo a leitura do cap. 21 do Apocalipse de São João, que iniciamos no último domingo, retomamos a contemplação da imagem da Nova Jerusalém, a cidade-esposa, que desce de junto de Deus e é habitada por Ele. Uma Read more…
O amor demonstrado por Jesus em favor de todas as criaturas, não só para arrebatar-nos da morte – para salvar-nos –, mas também para carregar-nos nas costas, para levar-nos consigo ao Pai, é isso que dá glória a Deus. Quando cremos nisso com todo o coração e com todas as forças, então, somos cristãos.
IV DOMINGO DA PÁSCOA – C (Jo 10, 27-30) DOMINGO O BOM PASTOR D. Paulo DOMICIANO, OSB Neste domingo a liturgia nos apresenta uma das figuras mais emblemáticas do cristianismo primitivo para se referir a Jesus Cristo: a figura do Bom Pastor. A figura do pastor era muito familiar ao Read more…
Que contraste entre a leitura do Apocalipse de São João, com sua descrição da liturgia celestial, miríades de anjos, prostrações e adorações diante do trono do Cordeiro, cantos, ouro, luz e incenso, e o Evangelho deste mesmo São João que nos mostra na sobriedade, no despojamento, uma aparição de Jesus aos seus discípulos nas margens do mar de Tiberíades. De um lado, a abundância no céu, do outro, a extrema simplicidade na terra. Enquanto que o Apocalipse se assemelha ao que poderia ser o fim, a recapitulação de todas as coisas em Deus, o último capítulo do Evangelho segundo São João se apresenta mais como um começo.
HOMILIA II DOMINGO DA PÁSCOA (Jo 20,19-31)D. Paulo DOMICIANO, OSBO segundo domingo da Páscoa, na liturgia bizantina, é também chamadode “Domingo de Tomé”, visto que o Evangelho proclamado neste dia é odo encontro do Ressuscitado com o apóstolo Tomé. Mas na tradiçãolatina, este domingo da Páscoa é tradicionalmente chamado “Domingo Read more…